Aleitamento materno

Na gestação, há muitos cuidados e preocupações da mãe para que o seu bebê chegue ao mundo com saúde e seguro. Um dos anseios e uma das dúvidas da gestante no pós-parto é sobre a amamentação. Muitas mães se preocupam se produzirá leite suficiente para o bebê ou se conseguirá realizar o processo de amamentação com tranquilidade.

Como todos já sabem, o leito materno é o alimento mais completo e recomendado para o bebê durante seu primeiro ano de vida. Muitos estudos já mostram que a ausência do leite materno pode prejudicar a saúde da criança. Por isso, é crucial a prática do aleitamento materno.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno se divide em subtipos, sendo eles:

Aleitamento materno exclusivo: Envolve oferecer à criança apenas o leite materno, seja por sucção direta da mama ou por ordenha manual, sem que haja adição de outros líquidos ou sólidos.

Aleitamento materno predominante: Quando é oferecido à criança água, sucos ou outras bebidas, porém, sem deixar de lado o aleitamento materno, que deve ser feito de forma predominante sobre as outras bebidas.

Aleitamento materno: Oferecer leite materno, independentemente de outros alimentos.

Aleitamento materno complementado: Quando, além do leite materno, há a inserção de alimentos sólidos ou semissólidos de forma complementar e não de forma substitutiva.

Aleitamento materno misto ou parcial: Oferecimento de leite materno e outros tipos de leite (vaca, cabra, etc.).

Conforme abordado em várias campanhas públicas e privadas sobre o ‘Agosto Amarelo’, a amamentação traz inúmeros benefícios para a criança, em seu desenvolvimento, como menor risco a obesidade, hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia, promove o melhor desempenho cognitivo, desenvolvimento da cavidade bucal, reduz risco de alergias e infecções, etc.

No entanto, a prática da amamentação não beneficia apenas o bebê, mas também a mãe. Além de promover um vínculo entre a mãe e o filho, alguns estudos já indicam que a amamentação pode se tornar um contraceptivo natural para as mães, diminui custos financeiros e protege contra câncer de mama.

Em virtude destes benefícios, a recomendação médica é que até os seis meses o recém-nascido receba apenas o aleitamento materno exclusivo. Após este período, é indicado que o bebê ainda receba o leite materno, intercalado com outras alimentações complementares até os dois anos.

Apesar de todos os benefícios escalados acima, para que a mãe tenha uma amamentação segura e saudável, é importante que ela esteja com o acompanhamento médico em dia e que promova hábitos mais saudáveis, como a alimentação regular e a prática de exercícios físicos. E, acima de tudo, que mantenha os exames em dia.

Frequentemente, a mãe deve realizar consultas ginecológicas e fazer o autoexame, para averiguar as condições mamárias, em casos de alterações nas mamas. Inclusive, caso for mãe após os 40 anos, o exame de mamografia é fundamental.

Lembrado que cada mãe reage a experiencias e possui características diferentes em relação ao aleitamento materno. É importante que você conheça seu corpo e suas dificuldades, respeitando sempre seus atributos. Consulte seu médico para maiores informações sobre o aleitamento materno.

Fonte: https://www.sanarmed.com/aleitamento-materno-definicoes-beneficios-e-principais-desafios-enfrentados-na-atencao-basica-colunistas

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