Quando a mulher descobre que está grávida, a preocupação com a realização do pré-natal já é um dos fatores mais importantes deste período. Principalmente, porque neste momento a saúde do bebê é o fundamental para a gestante. Por isso, a medicina fetal é grande aliado neste processo.
Com o avanço de tecnologias mais aprimoradas, a medicina fetal vem suprimindo as necessidades dos obstetras durante o auxílio à mulher nos nove meses de gestação. Ela tem como fundamento avaliar mais precisamente o desenvolvimento do feto e da saúde da mãe, garantindo uma gestação mais tranquila e saudável.
Mesmo em uma gestação sem riscos, a medicina fetal possibilita que o médico realize diagnósticos mais precoces em relação a possíveis patologias fetais. Fazendo esse diagnostico antecipado, o bebê recebe o tratamento adequado e assegura a melhora de qualquer problema.
Na medicina fetal, a mãe realiza diversos exames solicitados pelo médico conforme a passagem das semanas. O exame mais comum são os ultrassons, sejam eles o comum, 3D, 4D e/ou 5D e cada procedimento requer um período semanal específico para captar as imagens com qualidade e garantir um resultado mais seguro.
A primeira ultrassonografia, por exemplo, pode ser feita entre 5 e 10 semanas, pela via endovaginal com Doppler colorido, preferencialmente em torno de 9 semanas. Já a segunda, pode ser solicitado entre 11 e 14 semanas, mas para garantir um melhor resultado, é indicado fazer entre 12 e 13 semanas, pelas vias endovaginal e/ou abdominal. Ela é indicada para fazer o morfológico do primeiro trimestre e, neste período, o médico avalia a transluscência nucal, osso nasal, além de uma anatomia inicial das estruturas, como o coração, cérebro, membros, entre outros.
No terceiro ultrassom, a gestante realizará entre 16 e 18 semanas para a identificação da genitália externa fetal. Já entre 18 e 26 semanas, é realizado o exame chamado de morfológico de segundo trimestre, feito preferencialmente entre 22 e 24 semanas. Neste período, também pode ser realizado o ultrassom transvaginal, para a medida do colo do útero afim de identificar se a gestante tem mais ou menos risco de parto prematuro. E o quinto ultrassom, pode ser feito a partir de 26 semanas, pela via abdominal com Doppler colorido visando avaliar a posição fetal, vitalidade e crescimento fetal.
Além das ultrassonografias, o médico responsável pelo acompanhamento da medicina fetal pode solicitar outros exames, caso haja necessidade. Por exemplo, os exames de ressonância magnética fetal, fetoscopia, ecocardiografia fetal, neurossonografia fetal, cirurgia fetal intrauterina, biópsia de Vilo Corial, NIPT (Teste Pré-natal não invasivo) para anomalias cromossômicas, entre outros procedimentos.
É importante frisar que tais procedimentos devem sempre ser recomendados pelo médico que acompanha o pré-natal da gestante e realizados por profissionais qualificados e, principalmente, em laboratórios que garantem a eficácia dos resultados com tecnologias de ponta.
Como o intuito da mulher é passar por uma gestação tranquila e sem grandes riscos, fazer a medicina fetal é uma recomendação médica de extrema importância. Por isso, converse com seu médico sobre as opções e escolha sempre o melhor para a sua saúde e para a saúde do seu bebê.