Como a elastografia pode colaborar para um diagnóstico rápido e menos invasivo?

A medicina tem evoluído consideravelmente no decorrer dos anos e, por conta das tecnologias avançadas, muitos procedimentos surgiram para ajudar no diagnóstico precoce e promover um tratamento mais humanizado aos pacientes. Um exemplo disso é o exame de elastografia, que utiliza o método de captura de imagem de alta qualidade para o diagnóstico.

Muitas pessoas ainda não conhecem todos os benefícios deste exame, mas, ele é um forte aliado para o diagnóstico de determinadas patologias de forma mais rápida e não agressiva. Em alguns casos, este procedimento é utilizado para ‘substituir’ a biópsia (procedimento cirúrgico indicado para análise de tecidos), especialmente por não ser invasivo.

Para que você compreenda com mais clareza, cada tecido do corpo humano possui uma característica e elasticidade específica. Quando há alterações, isso pode indicar alguma deficiência e/ou patologia nestas regiões. Nestes casos, o exame de elastografia é indicado para o diagnóstico e análise de tais alterações.

A elastografia utiliza ondas sonoras para medir essa elasticidade, observando assim se existem áreas mais rígidas do que o normal. O exame é simples e indolor, não utiliza agulhas e tem alta eficácia no diagnóstico de doenças.

O procedimento é muito utilizado para avaliação do fígado, especialmente para a identificação de alguma doença hepática. Ou então, pode ser solicitado pelo profissional para analisar a região mamária do paciente e para o estudo da glândula tireóide. Sem contar que ele serve como alternativa para biópsia, a fim de identificar a procedência dos nódulos, caso sejam benignos ou malignos.

A elastografia hepática dura de 5 a 15 minutos e pode ou não ser necessário algum preparo ou jejum antes do procedimento, dependendo da orientação médica. Para a região da tireoide, o processo também é rápido e indolor e, na maioria das vezes, não exige uma preparação prévia.

Em relação a elastografia da mama, o exame é bastante indicado em virtude de alguns nódulos formarem tecidos isoecoico (ou seja, o tecido do nódulo tem a mesma ecotextura que os tecidos ao seu redor), dificultando o diagnóstico por outros exames por imagem. Com este procedimento, é possível realizar o diagnóstico precocemente, aumentando as possibilidades de tratamento e cura.

O exame de elastografia é um procedimento considerado muito revolucionário, uma vez que a medicina compreende a complexidade de identificação das alterações de rigidez dos tecidos por demais exames de imagem e, com isso, este exame torna-se um aliado importante para os diagnósticos.

Lembrando que apesar da elastografia ser um exame rápido, indolor e não invasivo, ele deve ser realizado por profissionais capacitados e laboratórios que possuem a tecnologia adequada para tal procedimento. Consulte seu médico para tirar maiores dúvidas sobre a realização e importância da elastografia!

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