Cigarro eletrônico em ascensão entre os jovens brasileiros: riscos e controvérsias

Um novo levantamento revelou que aproximadamente 1 em cada 4 jovens brasileiros, com idades entre 18 e 24 anos, experimentou o cigarro eletrônico, um aumento significativo em comparação ao ano anterior. A pesquisa, conduzida pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pela Vital Strategies, revelou que a maioria dos usuários foi motivada pela curiosidade e experimentação, ao passo que uma minoria considerável continua a utilizar o dispositivo regularmente, apesar de sua proibição de venda no Brasil.

Apesar das proibições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o comércio ilegal de cigarros eletrônicos é prevalente no país, com locais como lojas, quiosques, bares e a internet sendo apontados como pontos de venda. Além disso, a pesquisa revelou um amplo alcance de publicidade ilegal dos dispositivos, incluindo em meios de comunicação como televisão e mídias sociais.

Os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos são preocupantes, incluindo a possível ocorrência de lesões pulmonares, efeitos cardiovasculares adversos e danos ao sistema imunológico. A presença de substâncias cancerígenas nos dispositivos é uma preocupação adicional, uma vez que sua composição exata é desconhecida devido ao seu status ilegal no país.

Apesar dos debates em torno de sua regulamentação e potencial papel na redução de danos, é crucial considerar os riscos à saúde associados ao uso de cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens, e tomar medidas rigorosas para combater sua proliferação ilegal no país. O monitoramento contínuo e a conscientização pública são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar da população, especialmente dos mais jovens, em relação a esses dispositivos.

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