Câncer de pulmão: como a Tomografia de Baixa Dose pode salvar vidas

O câncer de pulmão é o tipo que mais mata no Brasil e no mundo. Mas existe uma boa notícia: hoje é possível detectar a doença antes mesmo dos primeiros sintomas e aumentar consideravelmente as chances de tratamento eficaz.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) destaca que a Tomografia Computadorizada de Baixa Dose é uma ferramenta comprovada para o rastreamento de grupos de risco, oferecendo uma oportunidade real de reduzir em até 20% a mortalidade por câncer de pulmão.

Neste artigo, você vai entender como funciona esse exame, para quem é indicado e por que ele representa um avanço silencioso, mas poderoso, na prevenção.

O que é a Tomografia de Baixa Dose?

A Tomografia Computadorizada de Baixa Dose utiliza níveis reduzidos de radiação para criar imagens detalhadas dos pulmões.

Segundo a SBPT, essa tecnologia permite identificar lesões muito pequenas, invisíveis em exames de raio-x e, muitas vezes, antes mesmo de qualquer sintoma aparecer.

Para quem é indicado o rastreamento do câncer de pulmão

De acordo com a SBPT, o exame é recomendado principalmente para pessoas que:

  • Têm entre 50 e 80 anos;
  • Possuem histórico de tabagismo intenso (equivalente a um maço por dia durante 20 anos ou mais);
  • Ainda fumam ou pararam de fumar nos últimos 15 anos;
  • Apresentam histórico familiar de câncer de pulmão.

A avaliação médica é fundamental para definir a necessidade do exame.

Por que o diagnóstico precoce salva vidas

O câncer de pulmão, na maioria dos casos, é identificado em estágios avançados, quando as opções de tratamento são mais limitadas.

Estudos internacionais citados pela SBPT mostram que o rastreamento com Tomografia de Baixa Dose pode reduzir em até 20% as mortes causadas pela doença.

Quando detectado precocemente, há mais chances de cura e possibilidade de tratamentos menos invasivos.

Mais do que diagnóstico: prevenção ativa

A SBPT reforça que o rastreamento normalmente é acompanhado de programas de cessação do tabagismo, ajudando pacientes a parar de fumar e, assim, reduzindo o risco não só do câncer de pulmão, mas também de diversas outras doenças respiratórias e cardiovasculares.

Câncer de pulmão em números

  • É o câncer que mais mata no Brasil;
  • Está entre as principais causas de morte por câncer no mundo;
  • Na maioria dos casos, está relacionado ao tabagismo;
  • É silencioso nos estágios iniciais, o que reforça a importância do rastreamento.

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